9.8.14

#shefinallyfoundamanthatsgonnaputherfirst

Eu e o meu homem fizemos 3 anos de namoro ontem. Este aniversário foi um bocado aldrabado. Nunca soubemos ao certo de quando podíamos nos considerar numa relação. E apesar de termos começado a ficar mais sérios quando ele se mudou para cá, a coisa já se fazia sentir há meses (leiam-se muitos).
Reencontramo-nos ao fim de 3 anos em 2011. Foi uma coisa bonita de se ver. Amigas minhas que nos viam diziam "tem que haver uma atração mínima" - mínima, pois. Ele era tudo aquilo que eu tinha pedido e eu não queria aceitar. Não queria acreditar que essa oportunidade me tinha caído do céu. E neguei, neguei até onde pude. E que não queria. Ele dizia que gostava de mim e eu respondia "porreiro", "'tasse bem", "que bom". Foi um summer love, e mesmo depois disso continuei a negar o amor que batia cá dentro. Quando a vida me trocou as voltas e o maluquinho mudasse para cá. Nunca pensei. Jamais me passaria pela cabeça que alguém faria algo assim por mim. Algo do outro mundo. Não precisei de mais provas. Vivi com o coração apertadinho até ele chegar. E ele estava ali, pronto a apostar tudo em nós. Foi o único rapaz que até hoje deu tanto de si por mim.
Desde então, o amor para mim não é amar de olhos fechados a outra pessoa. Não é amor incondicional sem se ver mais nada à volta. Eu já amei assim, e muito me passou ao lado que eu devia ter aberto os olhos mais cedo. O amor é amar incondicionalmente o que se partilha a relação que se tem e os momentos, a honestidade e a cumplicidade.
Ás vezes dá o medo da monotonia. De ficar cansada de acordar todas as manhãs ao lado dele, de já não ter mais conversa para fazer, de já não ter coisas interessantes para partilhar. Mas o medo morre depressa quando penso em nós. Quando tenho um intervalo mando-lhe sempre mensagem ou ligo para partilhar uma parvoíce qualquer ou só para dar um oi. Ele quando não faz o mesmo, atende sempre com "oiiii baby" com a maior felicidade do Mundo como se fosse a Nicole Scherzinger que lhe estivesse a telefonar. E eu sinto-me tão feliz hoje como se hoje fosse 8 de Agosto de 2011 e estivéssemos a passear pelo areal do Porto Santo de mãos dadas a partilhar caipirinhas, sorrisinhos e beijinhos.
Ele pinta o meu mundo com as suas cores.
Estes senhores parece que inventaram esta música para ele cantar para mim.