20.12.13

a sorte grande

Estava a ver uma entrevista da Sílvia Alberto ao Pedro Granger.
E fiquei a pensar. Ele disse que a família é o mais importante para ele.
Muito verdade é que a família não se escolhe.
E eu tive muita sorte com a que me saiu na rifa. Mesmo muita.
Dá-me pena ao ver pessoas de quem gosto muito que a ligação com a família não é a melhor, muitas vezes não por culpa delas mas por culpa dos mais velhos, dos que vêm de cima.
Quando falo de família, com os amigos e colegas, falo sempre da mais próxima. E não somos muitos, somos só 3. 
Amo viver em Londres, é uma coisa que quem me lê e conhece já sabe que é algo que levo para a vida com muita paixão. Verdade seja dita que das coisas que também levo para a vida é que o que mais me custa foi deixá-los para trás. Aqueles os dois. Os meus dois. E eu trato-os por tu, porque eles são meus. Há respeito, há proximidade, intimidade, carinho e cumplicidade.
Tenho medo que às vezes fiquem com a ideia que não dou o carinho necessário e que não demonstro a afectividade devida e que eles merecem. Mas o que sinto cá dentro é grande e sincero, não é por mal. Nunca é. É o meu feitio.
Acabou-se a lamechice. Mas amo-os aos dois, por igual. O maior beijo.