3.4.13

say no to facebook

Sinto que estou numa investigação em que os meus amigos são os inquiridos e o objeto de estudo é a ausência no facebook.
Contra mim mesma vou e admito que apaguei o facebook. A voz ecoa na minha cabeça como uma reunião dos AA: Olá, eu sou a Ana ('Olá Ana!' em coro, dizem vocês) e estou limpa do facebook há 16 horas.
E não saí do facebook para me ir enfiar no google+. Já tenho google+ há uns meses e desde início que gosto imenso. Acho bem mais clean e classy do que o facebook, muito mais simples. Claro que vou partilhar mais fotografias e etc do que antes, mas não vou torná-lo no facebook. Nem pensar.
Vou provar a toda a gente que pensa que eu não sou capaz. Mais... vou provar a mim mesma.
Eu era a rainha do facebook, sabia as definições de trás para a frente e sabia como tudo fucionava. Passava horas por dia a cuscuvilhar a vida das outras pessoas entre fotografias e estados e comentários.
Fartei-me. Não tenho mais 15 anos e tenho uma vida. Um dia mais tarde vou olhar para trás e vou recordar quantas horas passei no facebook? Não, não vou ter memórias pois passei horas agarrada a um computador. Há tanta coisa gira para fazer que eu deixei de fazer. Impressionante é que para o facebook havia sempre tempo e mais 10 e mais 20 minutos...
Olá aos dias de sol, de tempo para escrever mais e fazer mais coisas giras que gosto.
Claro que há coisas maravilhosas na internet e jamais conseguiria deixar isso para trás: as partilhas de fotografias com informação útil de dicas e truques no Pinterest, o meu ego no Instagram, os meus devaneios no Twitter and so on.
Entrei no comboio depois de um dia de trabalho e pensei em quantos mal entendidos acontecem e amizades e namoros que acabam devido ao facebook. Ao meu lado sentou-se um rapaz que ligou para alguém para pedir que apagasse o estado pois a namorada não podia saber do que se tinha passado. Guess I'm a bit right here.
Mãe, pai e amigos chegados se quiseres seguir as minhas fotografias adicionem-me no Google+.