15.12.11

eu, a Zara e a minha dor de costas

Ai que miminho de título.
Até fiquei impressionada com a minha própria inspiração/criatividade para tal título (geralmente é o que surge com mais dificuldade num post).
Ainda não disse hoje, mas não gosto do novo facebook, acho que o Zuckerberg  se devia deixar de merdas que já deve ter coisinhas suficientes para se preocupar e deixar o bicharoco como está. Ou então não tem.
E nesse caso eu oferecia-lhe de boa vontade a minha dor de costas.
Tudo começou na manhã de Sábado quando um mar de gente sonhou com a Zara de High Street Kensington e imaginou que esta seria o paraíso mais próximo. Rumaram até à mesma e foi o caos.
Eram roupas pelo chão, cachecóis nas prateleiras dos sapatos, sapatos nas prateleiras das malas... e a minha mesa com roupa até 3 metros. Até vos digo mais, se eu me colocasse atrás da mesa ninguém via Ana nenhuma. Pois.
Depois de despachar metade da roupa que estava em cima da mesa (e que não pertencia àquele espaço), comecei a dobrar, acabando este feito 1h e meia depois. Quando me levantei, as minhas costas gritaram. De socorro e de alívio ao mesmo tempo.
Não liguei. No Domingo, nem na Segunda-feira. Na Terça as dores eram insuportáveis, na Quarta o horário não permitia. Mas hoje fui ao centro de saúde.
Não posso fazer esforços desnecessários, mas posso fazer a minha vida normalmente.
E devo evitar o frio.
Que lindo.
A coisa está tão preta que preciso de ajuda para vestir a camisola.
A Zara f****-me as costas todas pá. Literalmente.
Hoje estou com uma crise.
Tenho saudades de cuidar de mim. 
Saudades do ritual dos cremes, do verniz nas unhas dos pés, das unhas das mãos sempre bem cuidadas, do cabelo sempre apresentável.
A saga vai começar amanhã!
E isto não é como a dieta, prometo. É mesmo amanhã.
Eu mereço.