7.4.13

Coisas que me tiram do sério

E coisas também que me partem o coração: maltratar os animais.
Acho que só não fui para veterinária porque não gosto de operações e abrir pessoas/animais e leva muita matemática à mistura. Mas sou uma apaixonada por animais.
Desdo o meu cãozinho rafeiro (sem raça específica mas qualquer coisa entre um cão de água português e pêlo de arame) que viveu connosco durante imensos anos que criei uma amizade com o bichinho. Sinto que mesmo sem falarem conseguimos ficar tão próximo deles e temos aquela necessidade de cuidar bem deles e dar-lhe o que eles precisam na medida do possível. Isto porque às vezes é mesmo complicado entender o que eles querem - dado que não falam.
Agora com a experiência dos coelhinhos também criei uma empatia com os dois. Agora apenas com o Bazinga a morar connosco, falo com ele todos os dias. Desde de manhã quando acordo até quando chego à noite e fico sozinha, falo tanto com ele. Apesar de não fazer som algum, ele é mesmo uma companhia e um amigo.
Depois de tomar o pequeno-almoço de Domingo, com o pão maravilhoso que o meu namorado me trouxe a caminho de casa logo pela manhã, reparei que estava a dar o Animal Rescue (Resgate de Animais). É um programa em que os veterinários recebem denúncias e têm que ir ver o que se passa de errado com animais.
Desde vacas, cães, cavalos, coelhos, gatinhos, hamsters, golfinhos, tudo.
E há algo que me entristece que é ver um animal sofrer. Pior, quando isto é feito de propósito por um humano, uma pessoa com sanidade mental, com uma vida normal (aparentemente).
Havia uma situação de dois cães enormes de raça Greyhounds, que são daqueles que participam em corridas, que estavam a morrer à fome. Dava mesmo para ver os ossinhos das costelas e do dorso. Horrível e doloroso de se ver.
Enfim. Coisas que me irritam e me entristecem.
Portanto não me venham com morais "não deves dar tantas cenouras ao teu coelho" ou "as couves escuras são melhores que as claras" porque o meu coelho é muito bem amado e alimentado, muita sorte e amor tem ele. E eu estudo a maior parte das coisas que lhe dou.